Minha jornada na carreira de programação parte 3
Caso você queira ler a primeira parte basta clicar nesse link. Se você está interessando na segunda parte, o link é esse aqui. Espero que você tenha lido tudo o que eu escrevi. Tentei ser o mais sincero possível sobre como as coisas aconteceram e sobre como eu me senti. Nessa parte final, gostaria de trazer algumas reflexões e aprendizados sobre pontos que eu acho que é importante que você considere para a sua carreira.
A minha história é só minha, a sua história é só sua
Como disse no começo, de vez em quando algumas pessoas aparecem perguntando como foi minha jornada em busca de alguma inspiração ou em busca do que pode copiar. Não acho que seja uma boa ideia, eu tive um monte de privilégios que vão desde meus pais darem apoio em tudo o que eu fazia até na questão de eu ter feito meu primeiro programa de computador aos 15 anos. Comecei a trabalhar antes de programação ser essa área disputada. Aos 22 estava liderando um time técnico (era um líder ruim e inexperiente, mas ainda assim estava liderando). Fiz não sei quantos anos de curso de inglês. Apesar de ter desistido, fui até o último ano de uma Universidade Federal. Isso faz de mim alguém melhor do que qualquer outra pessoa? Claro que não. Isso apenas faz com que as histórias não sejam comparáveis. A vida é como uma partida de poker, cada pessoa tem as suas próprias cartas. O que importa é você fazer o melhor com as cartas e vantagens que você tem.
Sorte desempenha um papel importante na equação
Vamos definir sorte como o conjunto de fatos que acontecem pelo qual nós não temos nenhum controle ou influência. Existem várias coisas pelo qual nós não temos controle ou influência (lembra da mão do poker?). Porém podemos tentar estar na nossa melhor forma para quando as oportunidades e os momentos de sorte aparecerem na nossa frente.
A vida religiosa desempenhou um fator muito importante na minha história
Participo da Seicho-no-Ie desde os meus 5 anos de idade. Os ensinamentos positivos dela estão forjados em mim. Tenho certeza de que muito da força de vontade, auto estima e - também - dos episódios de arrogância foi influência por esses ensinamentos. Além disso, por causa do meu trabalho voluntário, organizei mais de 50 eventos diferentes, aprendi a fazer livro caixa, aprendi a falar em público, fiz mais de 10 cursos de horatória, feedback e resolução de conflito. A associação dos jovens foi como um laboratório que me ensinou várias habilidades e capacidades que foram muito úteis na minha vida.
Faça as coisas mesmo se não se sentir preparado
Uma frase da Seicho-no-Ie que eu gosto muito diz que o Deus da oportunidade só tem cabelo na parte da frente da cabeça. Quando a oportunidade aparece, nós temos que agarrá-la de frente. Claro que essa frase vem com um aviso enorme sobre consideguir diferenciar oportunidades de golpes. Porém, muitas vezes as pessoas esperam estar na sua melhor forma para começar algo. Só vai deixar para desenhar quando tiver o melhor conjunto de lápis existente, só vai começar a programar quando tiver um computador topm de linha, só vai começar um projeto quando se sentir realmente pronto. Não é assim que a banda deveria tocar. O que faz a gente crescer as nossas hábilidades são horas de treino praticando aquela habilidade. Se nós esperarmos estar tudo ao nosso favor antes de começarmos algo, vamos perder preciosas horas de treino. Comece já.
O Feito vale mais do que o perfeito
Seu primeiro programa vai ficar uma merda. Seu primeitro desenho será um cocôzão. Seu primeiro tudo vai ser ruim. E tá tudo bem. A vida não é como em matriz onde enfiam um troço de metal num buraco da gente e aprendemos a lutar kung-fu. O quanto antes você aceitar isso, não se apegar nas decisões, melhor vai ser.
Busque uma rede de apoio
Meus pais, a Bruna, meus amigos, meu orientador e meus colegas de trabalho foram cruciais nos momentos de maior fraqueza. Uma boa e forte rede de apoio pode ser a diferença entre você desistir de tudo ou não.
Se envolva com pessoas admiráveis, inteligentes e dedicadas
O ser humano é um ser social e acaba sendo influenciado pelo meio. Busque conviver com pessoas que você acha admirável, que possam te orientar e que te sirvam como inspiração. Ao pouco, se formos imitando as boas ações das pessoas inscríveis, vamos acabar nos tornando pessoas incríveis também.
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